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O MERCADO WELLNESS

Por Conteúdo_ – 01/06/2021

O mercado Wellness, termo que em inglês significa bem-estar, é um mercado que os brasileiros tendem a investir e utilizar com bastante frequência, à frente de outros países do mundo.

Isso é o que mostra o recente estudo “Feeling Good: The future of the $1.5 trillion wellness Market” (“Sentir-se bem: o futuro dos $1,5 trilhões do mercado de bem-estar”), da McKinsey. De acordo com a pesquisa, feita com 7,5 mil consumidores em seis países, 79% dos entrevistados acreditam que o bem-estar é importante e 42% consideram isso como uma grande prioridade.

No Brasil, esta porcentagem é ainda maior. “Quando comparamos com países como os Estados Unidos, o Reino Unido, vemos que o tema de Wellness entra em 40% ou 50% nas top prioridades da vida das pessoas. No Brasil, nas nossas pesquisas, o futuro de Wellness entra como 75%, é um destaque desproporcional na importância que esse tema vem ganhando”, explica Mariana de Paiva Guimarães, associate partner da McKinsey & Company.

Hoje, o mercado de Wellness compreende seis categorias: saúde médica, saúde física, nutrição, estética e aparência, qualidade do sono e bem-estar psicológico — esse último conhecido também como “mindfulness”.

Em todas as seis categorias, a expectativa global do mercado é que haja crescimento de 5 a 10% em 2021. E o motivo para o aumento, explica Mariana, está relacionado a uma importância gradativa sobre a importância de sentir-se bem. “Essa é uma tendência que já vinha de dois a três anos, a Covid-19 só aumentou a consciência e as intenções para frente. Não é um tema novo, ele só foi reforçado. Cada vez mais as empresas vão ter que se mover para atuar sobre isso e repensar como elas posicionam os produtos.”

No Brasil, o crescimento do mercado de bem-estar apresentou um crescimento ainda maior durante a pandemia. O estudo mostra que o investimento do brasileiro chega a ser duas vezes maior que os outros países pesquisados.

“A tendência de crescimento dessa preocupação no Brasil é muito maior. Estimamos, por meio da pesquisa, que o brasileiro gaste em média 1.200 reais por ano com bem-estar. Isso, quando fazemos uma relação per capita, é duas vezes maior do que o gasto em outros países. Ou seja, não só o tema é maior, como também isso se reflete na disposição de como o brasileiro está disposto a gastar”, destaca Mariana.

A nível global, a pesquisa mostra que a relação de consumo muda de acordo com as gerações. Entre as tendências destacadas, o uso de produtos mais naturais chama a atenção e isso vale especialmente para as gerações mais novas, como os Millennials e a Geração Z.

Então ta aí, mais um mercado para se aostar.

 

 

FONTE: CONSUMIDOR MODERNO