Partes de um novo processo construtivo, pré-fabricados e pré-moldados podem até parecer sinônimos, você sabe qual a diferença entre eles?
Segundo a empresa Pré-Fabricar, os pré-fabricados e os pré-moldados surgiram devido à busca por aumentar a eficiência na construção civil.
Contudo, apesar de similares, esses processos possuem suas diferenças e saber quais são elas é essencial para escolher o melhor para seus projetos.
Continue lendo e descubra quais são as diferenças entre pré-fabricados e pré-moldados, e quais as vantagens de cada um deles!
O que é a construção modular?
Os pré-moldados e pré-fabricados são parte de um novo processo construtivo conhecido como construção modular.
Essa é a prática de montar componentes de uma estrutura em uma fábrica ou outro local de fabricação fora do canteiro, e transportar conjuntos completos ou subconjuntos para o local de construção onde a estrutura será localizada.
O termo é usado para distinguir este processo da prática de construção mais convencional de transportar os materiais básicos (matéria-prima) para o canteiro de obras, onde toda a montagem é realizada.
Mas qual a vantagem da construção modular?
Vantagens do sistema off site
Os sistemas de construção off site são uma ótima alternativa ao método tradicional, já que apresentam as seguintes vantagens:
Construção rápida – No sistema off site a obra fica pronta muito mais rápida. A estimativa é que o prazo para entrega desses imóveis seja 40% menor do que daquelas casas construídas com os métodos tradicionais.
Se adaptam à qualquer estilo – Casas construídas no sistema off sites podem ter o estilo que o proprietário quiser. Podem ter um estilo moderno ou rústico, por exemplo, tudo vai depender do gosto e dos acabamentos utilizados na obra.
Maior controle dos gastos – A chance de estourar o orçamento durante a construção de uma casa pré-fabricada é bem reduzido, já que tudo é pré-definido e você saberá exatamente quanto irá gastar com antecedência.
Obra ecologicamente correta – O processo de fabricação das peças e módulos usados nas casas pré-moldadas e pré-fabricadas é otimizado. Por isso, se observa um menor consumo de materiais e de energia. No mais, nos sistemas off site ocorre a diminuição da quantidade de resíduos e de entulho produzidos durante a obra. Assim, podemos dizer que se trata de uma construção muito mais sustentável.
Variedade de materiais e modelos – Existem casas pré-fabricadas de madeira, alvenaria, aço, container. Casas grandes e pequenas, térreas ou com vários andares
Mais inteligente: a construção modular se baseia na tecnologia BIM para visualização das peças, avaliação do desempenho e identificação de medidas que aumentem a eficiência e economia;
Oferece mais segurança: o ambiente de construção modular reduz os riscos de acidentes e responsabilidades relacionadas aos trabalhadores.
E onde entram os pré-moldados e os pré-fabricados?
Agora que falamos da construção modular, vamos falar das peças que tornam possível que esse processo ocorra.
O pré-moldado é um produto de construção (principalmente concreto) produzido pela moldagem desse produto em um molde ou “fôrma” reutilizável.
O produto é criado em um ambiente controlado, transportado para o canteiro de obras e montado no lugar.
Já os pré-fabricados são exatamente a mesma coisa — contudo, a diferença entre os dois está no processo de fabricação das peças.
Quais as diferenças entre as duas peças?
A ABNT 9.062/2006 é quem define a diferença principal entre pré-fabricados e pré-moldados.
Segundo a norma, os elementos pré-moldados não exigem um controle de qualidade rigoroso, dispensando a existência de laboratório ou instalações semelhantes no fabricante.
Já o chamado pré-fabricado, embora também seja moldado previamente, fora do destino final de uso, é executado de forma industrial, em instalações permanentes de uma empresa especializada nesse processo.
O pré-fabricado tem rigor técnico e controle de qualidade muito mais apurados do que o pré-moldado, o que inclui também controle de catalogação, como registro de data, tipo de concreto e aço e a assinatura dos responsáveis.
Ou seja, o pré-fabricado oferece maiores garantias de qualidade, segurança e durabilidade em comparação ao pré-moldado.
Esse sistema pré-moldado pode ser utilizado na construção de casas, edifícios de pequeno e grande porte, como prédios e hotéis, além de celeiros, galpões e obras de infraestruturas, como pontes.
CASAS
Este tipo de construção é muito conhecido em alguns países da Europa e nos Estados Unidos, mas ainda não é muito utilizado no Brasil. E, por isso, a maioria da população ainda não o conhece.
O avanço da tecnologia contribuiu e contribui, cada vez mais, para a transformação do mundo. Na arquitetura, isso não poderia ser diferente. O avanço da tecnologia possibilitou o surgimento de novos tipos de construção, como as casas pré-moldadas.
Segundo a Studiotec, as casas pré-moldadas, também chamadas de casas pré-fabricadas ou também conhecidas em alguns lugares como casas industrializadas possuem um nome bem autoexplicativo. São casas modulares, projetadas e construídas a partir de elementos pré-fabricados.
Em linhas gerais, esse tipo de casa geralmente é mais cara que uma casa de alvenaria.
Porém, podemos dizer que uma casa pré-moldada pode ter um custo-benefício melhor. O motivo é porque os custos para a construção desse tipo de casa são fixos. Ao contrário do que acontece nas obras tradicionais, onde geralmente o orçamento inicial é extrapolado.
Elementos que integram uma casa pré-moldada
Os elementos que compõem uma casa pré-moldada são fabricados antes do início de suas obras. Quando estas peças, que são produzidas industrialmente em uma grande quantidade, já estão prontas, são encaixadas (de maneira prática e eficiente) umas nas outras, como um “quebra-cabeça”, dando forma à casa. Como resultado final, obtém-se uma casa com qualidade semelhante às casas construídas da maneira convencional, que atende perfeitamente às necessidades de uma família.
As casas pré-moldadas podem ser fabricadas a partir de diversos materiais, como a madeira, os contêineres, o aço e o concreto, por exemplo. E, na maioria das vezes, elas são produzidas em um local remoto, sendo transportadas para o canteiro de obras só quando já estão montadas. Esse tipo de casa pode ser construído em diferentes ambientes, como nas grandes cidades ou no campo, por exemplo, através de um trabalho de adaptação, ajustando a colocação da casa ao ambiente.
As desvantagens de casas pré-moldadas
Falamos que as empresas que produzem as casas pré-moldadas possuem diversos catálogos com os modelos de construção. Porém, como a grande maioria destes modelos é muito parecida e como os elementos que compõem as casas pré-moldadas possuem características mais específicas, é possível que estes projetos não atendam às necessidades de alguns clientes. Não é possível aumentar a altura das paredes ou as dimensões de uma janela, por exemplo. Nestes casos, é aconselhável escolher pela construção de uma casa convencional.
Também é importante levar em conta o transporte e a logística entre a empresa responsável pela construção da casa pré-moldada e o terreno onde ela será instalada. O valor do frete cobrado por algumas empresas, às vezes é bem elevado e não é informado, trazendo insatisfação ao cliente.
As casas pré-fabricadas são pensadas para serem implantadas nos chamados terrenos ideais. Por isso, em algumas ocasiões, é preciso adaptar seus acessos ou dimensões ao ambiente em que elas serão inseridas, ou até adaptar o terreno, gerando a possibilidade de maiores gastos.
Por Conteúdo_ – 23/03/2021
Você sabe onde está localizada a maior ponte de vidro do mundo?
Ele se localiza aqui no Brasil!
A Skyglass Canela é a primeira plataforma de aço e vidro da América Latina. Maior do mundo e ún, ela ultrapassa em extensão, outras plataformas de vidro mundialmente famosas, como a Yuanduan Glass Skywalk, na China, e a Grand Canyon Skywalk, nos Estados Unidos. o inédito atrativo avança 35 metros sobre o Vale da Ferradura.
O Parque está localizado num dos mais espetaculares cenários da serra gaúcha, em meio a araucárias, pássaros, animais silvestres e uma paisagem sem igual, só a visita ao parque será uma experiência ímpar.
Única, ela avança 35 metros sobre o Vale da Ferradura e oferece duas formas de contemplação da natureza, oferecendo uma vista de tirar o fôlego a 360 metros de altura sobre o Rio Caí.
Além de caminhar e contemplar a paisagem da ponte de vidro, os mais ousados, podem curtir a adrenalina do Abusado, um passeio suspenso a 360 metros de altura sobre o nível do Rio Caí. Dez cadeiras suspensas num monotrilho, onde o passageiro percorre 35 metros avançando o Vale da Ferradura por baixo da plataforma de vidro. Uma sensação única de flutuar no céu. Tudo com a mais alta segurança e acessibilidade.
E no local os visitantes podem também conhecer o Memorial do Ferro de Passar, que oferece uma coleção inusitada que conta a história desse afazer milenar.
Esta obra monumental tem a assinatura da dupla de arquitetos Adriane Wender e Miguel Del Rio Franco.
“A implantação da ponte visou principalmente a questão de segurança. Por isso a localização foi fechada onde os calculistas e projetistas nos exigiram e onde também já existia impacto. Mantivemos, por exemplo, todas as araucárias, que roçam nas áreas de convivência do parque”, explica Adriane. O investimento foi de R$ 30 milhões e envolveu diversas particularidades, como o trabalho de alpinistas industriais.
Na Skyglass, foi usado o vidro Cebrace Extra Clear, feito com a tecnologia que permite que o vidro fique totalmente transparente. As peças de fixação do guarda-corpo também foram desenhados, de acordo com a dupla de arquitetos, para ser resistente, mas quase imperceptível ao visitante, e instaladas abaixo da linha de visão, para acentuar ainda mais a sensação de “vertigem”. Adriane destaca ainda a transição da parte de grade-piso para a parte de vidro. “É bastante emocionante, você de repente é envolvido pela natureza do entorno”, conta.
Infelizmente por causa da Pandemia, a ponte está fechada. Mas estamos esperando ansiosos tudo isso passar para conhece-la pessoalmente.
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Por Conteúdo_ – 17/03/2021
Na matéria de hoje, mais um exemplo de projeto de arquitetura que restaura um antigo prédio histórico e o transforma em um lindo edifício de apartamentos.
O escritório Anarchlab Architecture Laboratory , que é comandado pelo arquiteto Pedro Ribeiro da Silva, recentemente restaurou antiga Fábrica de Cerâmica das Devesas, na cidade do Porto – Portugal, que funcionava como armazém e vitrine para os diversos produtos então fabricados pela empresa. A antiga empresa tinha um conjunto formado por 3 prédios: um maior, concebido para escritório, depósito de produtos, loja, salão de exposição e mostruário, com uma fachada imponente voltada para a Rua José Falcão; o prédio restaurado, que foi a oficina de mármores, mas que possuía também valência de habitação no piso superior; e ainda uma casa que pertenceu a Feliciano Rodrigues da Rocha, um dos três sócios da Fábrica das Devesas.
A antiga oficina de mármores situa-se na Rua da Conceição, existindo um pátio comum a este edifício e ao do depósito, que funciona como uma rótula entre ambos, articulando as suas implantações para as duas ruas, Rua José Falcão e Rua da Conceição, perpendiculares entre si. Apesar de ser classificado como Monumento de Interesse Público, todo o interior da construção encontrava-se completamente demolido quando o projeto foi iniciado, restando apenas, da construção original, as fachadas e cobertura já em mau estado.
O projeto de transformação teve em conta o legado histórico ( o edifício é tombado) e arquitetônico do edifício original: as fachadas principal e nascente foram totalmente restauradas sem qualquer alteração, enquanto a fachada sul, já bastante transformada na época, ganhava destaque no conjunto, com um novo esquema de cores e com a introdução de uma janela de vidro redondo que dá equilíbrio geométrico a todo o conjunto e restabelece a comunicação com a envolvente.
No restauro do interior manteve-se a essência do antigo armazém de pedra: após a subida, com uma morfologia semelhante à original, somos recebidos por um amplo e extenso espaço comum, repleto de luz natural, que revela a impressionante altura do espaço interno , completamente imperceptível da rua.
A estrutura que reforça toda a construção existente e agregada, a cobertura renovada e o último andar, encontra-se exposta de forma bastante crua, ajudando a evidenciar as métricas das entradas dos apartamentos, a subida ao último andar e a modulação das grandes claraboias de vidro que deixam entrar luz natural, ao mesmo tempo que mantêm o ambiente industrial do antigo edifício. Existem agora 12 apartamentos no prédio, desde loft com mezanino até apartamentos com dois quartos, distribuídos nos 2 pisos principais, mais um último com uma área menor, que constituem os mezaninos dos lofts.
Organizado no seu interior através da distribuição cuidadosa de volumes simples (armários, cozinhas, banheiros) de aspecto monolítico, como os blocos de pedra que compunham o armazém na movimentada atividade da antiga Fábrica de Cerâmica das Devesas, o espaço habitável surge como vazios daí resultantes do diálogo entre estes maciços e simples maciços edificados, com tons neutros, como o cinza e o preto, sobre um piso de madeira riga que constitui o plano onde repousam os grandes volumes maciços.
Você já reparou como os ambientes influenciam nossas emoções e comportamento? A princípio, podemos não notar, mas assim que entramos em um ambiente, o nosso cérebro produz diferentes substâncias em nosso corpo, e isso pode alterar nosso humor e comportamento a curto ou longo prazo.
E é ai que entra a Neuroarquitetura.
Resumidamente, podemos dizer que a neuroarquitetura é uma técnica, que une o design com a neurociência, com o intuito de projetar ambientes que melhorem a nossa qualidade de vida.
Com a neuroarquitetura é possível gerar mais conforto e bem estar nos ambientes, gerando impacto de curto, médio e longo prazo no dia a dia das pessoas.
Afinal, depois de um dia difícil, tudo que mais queremos é um lar confortável, cheio de bem-estar e de acordo com o nosso modo de vida, concordam? Portanto, a neuroarquitetura tem o objetivo de projetar espaços de altíssima qualidade, alinhados às necessidades de quem irá usa-lo.
É mais fácil ilustrar esses efeitos pegando um exemplo bem comum no dia-a-dia da maioria das pessoas, antes da pandemia: o escritório. As salas corporativos, muitas vezes brancas com iluminação fria e artificial, as vezes sem janelas e refrigeradas por ar condicionado são o exemplo mais utilizado quando se fala de neuroarquitetura. Esse tipo de ambiente proporciona pouco ou nenhum estímulo ao cérebro.
Como a iluminação na maioria das vezes é artificial, o ambiente perde os estímulos gerados pela iluminação natural, que varia gradualmente sua intensidade durante o dia. Na parte da manhã, a luz natural é mais azulada; a tarde e a medida que vai anoitecendo, a luz se torna quente, dourada, promovendo o estímulo na produção de melatonina, mais conhecida como hormônio do sono. Devido a isso, é cada vez mais comum a ocorrência de pessoas que tem insônia, pois elas passam o dia todo num ambiente com apenas a luz azulada, comum nos escritórios.
Foi confirmado pela neurociência que a privação de sentidos ao cérebro é tão desgastante quanto a falta de estímulos aos músculos do corpo, que sem estímulos, atrofiam.
Portanto, é importante pensar espaços corporativos mais humanizados. Pesquisas científicas apontam que o ambiente de trabalho influencia diretamente na motivação e no comportamento do trabalhador. Um espaço de trabalho deve atender as necessidades físicas e psicológicas do funcionário, podendo promover maior produtividade e humanização.
E a neuroarquitetura não é usada apenas nos ambientes corporativos.
Nos ambientes escolares, precisamos trazer conforto e segurança para os alunos. Além de levar em conta as condições térmicas, luminotécnicas e acústicas, é necessário que os projetos das escolas pensem edificações que possam gerar bem-estar e aproveitamento didático dos usuários que estejam nesses ambientes.
Já nos ambientes hospitalares, que já são hostil por natureza, a neuroarquitetura tornar esses espaços mais humanizados, promovendo o bem-estar e auxiliando no tratamento dos usuários.
Nas moradias, a neurociência relacionada com a arquitetura, torna possível pensar em uma nova forma de viver. Antes, construíamos casas pensando apenas no descanso no fim do dia, tendo em vista que as pessoas não passavam tanto tempo no local.
Em contrapartida, nos dias atuais as pessoas trabalham, estudam e até se exercitam em casa. E devido a isso, pensar em um projeto mais saudável e efetivo pode ser uma boa via para melhorar a qualidade de vida e a longevidade de todas as pessoas.
Com a alta das reformas residenciais, Creditas e DOMA criam conteúdos para ajudar os consumidores a realizar suas obras.
Com a alteração no modelo de trabalho para o estilo home office e a continuidade do isolamento social, muitos brasileiros sentiram a necessidade de realizar reformas em suas casas para tornar o ambiente mais confortável e propício para trabalhar.
Pesquisa da Consumoteca, consultoria voltada para padrões de consumo, indica que 55% das pessoas nas classes A e B fizeram algum tipo de reforma em 2020, sendo outras 39% na classe C. E, segundo levantamento realizado pela Creditas, plataforma líder de crédito e soluções financeiras 100% online na América Latina. Ao final de 2020, a reforma domiciliar se tornou o terceiro maior motivo (13%) para que os brasileiros solicitassem crédito com garantia de imóvel, ficando atrás apenas de pagamento de dívidas (34%) e investimento no negócio próprio (17%).
Para ajudar os consumidores com informações relevantes para começarem a fazer suas reformas, a Creditas fechou uma parceria com a arquiteta e criadora de conteúdo Patricia Pomerantzeff, da DOMA Arquitetura, em que vão disponibilizar materiais gratuitos online, que contemplam ebook com dicas e uma planilha de orçamento de obra, além de vídeos para acompanhar a obra que a DOMA realizará em um apartamento no edifício Copan, na capital paulista.
Segundo Patricia, “por onde começar” é uma das principais dúvidas que recebe dos seus seguidores: “as pessoas querem deixar suas casas mais agradáveis já que estão passando mais tempo lá, mas na hora de tirar as ideias do papel, ficam perdidas e vem me pedir ajuda. O ebook com o passo a passo para começar uma obra sem dor de cabeça e os vídeos que lançaremos no canal são formas de instruir as pessoas nesse momento.”
Além dos vídeos e dos materiais gratuitos, a Creditas disponibilizará caixas de perguntas em seu Instagram para que a arquiteta possa sanar as dúvidas do público. O material estará disponível online , a partir de 4 de março, quando também será lançado o primeiro vídeo no canal do YouTube da DOMA .
Por Conteúdo_ – 24/02/2021
Você já ouviu falar em A Frame House ou Casa A Frame?
Na tradução do inglês para português, frame significa estrutura, e então as Casas A Frame são casas com estrutura em formato de A.
A estrutura de madeira com empena envidraçada no formato da letra A, são característica dessas casas, que datam da década de 1950, e que tem um visual de grandes cabanas em meio à natureza.
Agora, mais do que nunca, este estilo de arquitetura está ganhando cada dia mais adeptos, que sonham com aquela cabana na praia, no rio ou na montanha.
Vejam alguns exemplos e se inspire.
INTERIORES
Um charme né?
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Por Conteúdo_ – 17/02/2021
Na matéria de hoje, vamos mostrar um edifício abandonado de Lisboa que ganhou uma nova vida através dos 15 apartamentos amplos, integrados e cheios de luz natural e 2 lojas que se conectam por espaços de lazer comuns, como jardins, ginásio e SPA.
O projeto é assinado pelo escritório Plano Humano Arquitectos, e já foi o vencedor do Prêmio Architizer 2019 e também foi indicado para o Building of the Year Awards 2020.
“Reconstruir para reviver. Renovar para continuar. Para dar uma nova vida ao edifício existente dentro de sua história e excelente localização. A pré-existência era um serviço estatal, os escritórios gerais de turismo. O projeto pretendia fornecer ao edifício as características de uma arquitetura atual. Novos materiais, novos espaços, novas conexões, criando novas experiências para o novo uso estabelecido, o habitar.
Habitar o centro da cidade. Aproveitar a centralidade com a privacidade e o retiro requeridos. Vivendo em espaços maiores e conectados, cheios de luz. Nós abrimos o edifício para o espaço exterior. Estendemos as varandas que aumentam o espaço de habitação, o que também acontece ao ar livre, em contato com o ar livre, uma relíquia no centro da cidade. Interior e exterior estão em constante diálogo.
Trabalhamos a materialidade de acordo com suas características de conforto, robustez e longevidade. O interior minimalista contrasta enquanto se conecta com o poderoso exterior em madeira. Um edifício abandonado ganhou uma nova vida e deu novas vidas através dos seus 15 apartamentos e 2 lojas, conectados por espaços comuns de lazer, como jardins, um ginásio e um SPA. A madeira é a marca do edifício. Material tradicional e nobre, aliado à tecnologia atual, no revestimento de fachadas que serão sempre dinâmicas, diferenciadas para cada momento do dia e para cada apartamento.
A fachada é dinâmica, tem movimento constante, o que a torna um edifício mutável, quase vivo, que transcende sua vida interior para o exterior. A madeira é aplicada em brises automatizados, que ao mesmo tempo privatizam os espaços interiores e aumentam a eficiência energética do edifício. Eles limitam ou permitem a incidência solar interior, dependendo se é verão ou inverno, o que em uma cidade mediterrânea como Lisboa tem uma grande preponderância no conforto térmico.”explica a equipe do Plano Humano Arquitectos.
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Por Conteúdo_ – 04/02/2021
A Amazon divulgou, nesta terça-feira (2), um projeto para sua segunda sede nos Estados Unidos. A nova casa da gigante do varejo será composta por quatro prédios em um campus na cidade de Arlington, na Virgínia.
O novo escritório da gigante do varejo terá aproximadamente uma torre central de 106 metros, com um design de Helix, em “curva” inspirado no DNA. Um detalhe que chama atenção é a enorme subida com diversas árvores que contorna o edifício. Segundo a Amazon, o local será aberto ao público durante os finais de semana para que as pessoas possam visitar e conhecer de perto a arquitetura inusitada.
O projeto foi concebido pelo NBBJ, mesmo escritório de arquitetura que projetou as “bolhas” do campus da Amazon em Seattle. O prédio fará parte do complexo PenPlace formado por escritórios, áreas de varejo e espaços artísticos.
No espaço de 2,5 acres do PenPlace também serão construídos três prédios de 22 andares que serão ocupados por escritórios para 25 mil funcionários da Amazon. Assim, o complexo ainda abrigará um anfiteatro, um bosque e áreas comerciais e gastronômicas. Também terá ciclovias protegidas na área, como algumas instalações que visam promover os funcionários e visitantes a abandonarem os carros.
O consumo energético dos prédios também está levando em consideração fontes mais limpas, e a empresa anunciou que cada prédio terá aquecimento central totalmente elétrico e a refrigeração será proveniente de uma fazenda solar da Virgínia.
Por Conteúdo_ – 21/10/2020
A DW! Semana de Design de São Paulo ( @designweekendsp) foi criada em 2012 como um festival urbano com o objetivo de promover a cultura do design e suas conexões com arquitetura, arte, decoração, urbanismo, inclusão social, negócios, inovação tecnológica e outros temas da economia criativa.
Consolidada com uma das cinco maiores semanas de design do mundo, a DW! Semana de Design de São Paulo reúne diversos eventos organizados por parceiros independentes, realizados de forma simultânea e integrados por um programa oficial.
Em 2020, ano diferente de todos os outros, a DW! Semana de Design de São Paulo chega a sua 9ª edição. Confiante na importância do design, a arquitetura e engenharia como parte da solução dos problemas, o festival acontecerá em formato híbrido, com a etapa presencial sendo realizada de 08 a 14 de novembro e etapa virtual com ações antes, durante e depois desta data.
O formato, adequado ao cenário atual, segue com seu padrão de excelência de proporcionar novas experiências, inspiração, troca de experiências e aprendizagem para todos, em qualquer lugar do mundo.
A jornada de relacionamento das marcas com a audiência iniciará em uma nova plataforma digital que possibilitará uma quebra de barreiras ao levar o design para um público mais amplo, em qualquer cidade do Brasil e do mundo.
Por meio de uma diversa e dinâmica programação online, a DW! reforça seu papel em disseminar a cultura do design através de palestras, entrevistas, apresentação de trabalhos, entre outras atividades promovidas pelos parceiros ao longo de todo período do festival.
Para a realização de eventos presenciais, haverá uma exigência de que os parceiros atuarão de acordo com os protocolos de segurança indicados pelos órgãos competentes incluindo distanciamento físico, atenção à limpeza, uso de máscaras, visitação controlada, realização de ações em espaços abertos / arejados, entre outros.
A DW! tem um forte compromisso não somente com a comunidade do design, mas com toda a sociedade. E para fazermos uma edição adequada ao cenário atual mantendo o padrão de excelência, relevância e qualidade, a curadoria articulará propostas de acordo com os seguintes eixos:
1. Outdoor: “O despertar da cidade”: Ações que estabeleçam diálogo com a cidade, durante o dia ou noite.
2. Indoor: Ações dentro de lojas, galerias, ateliês com obrigatoriedade de adoção dos protocolos de segurança, RSVP e visitação limitada e controlada.
3. Digital Exponencial: Através de sua plataforma digital, o festival quebra barreiras e entra na casa de pessoas de qualquer cidade do Brasil e do mundo.
A Conteúdo_ ( @conteudo_) é media partner do festival com time de influenciadoras digitais promovendo a divulgação digital do evento.
Chris Campos a frente do Design
Lorena Lima com Decoração
Katia Lopes na Arquitetura.
E para que você saiba tudo sobre esta edição, preparamos uma série de 3 lives no Instagram !
E se você é profissional ou amante do Design, programem-se, separe a semana na agenda. Quem puder venha pra São Paulo ou fique ligado, pois a programação estará no ar a partir de 1 no novembro. Para se cadastrar,clique aqui!
A casa da gente é o lugar em que queremos estar, ser e sentir. No momento presente – que aprendemos a valorizar cada vez mais. É só agora, afinal, que estamos, somos e sentimos. Conectados com novos pensamentos para o mesmo morar de sempre. A casa da gente é viva. Cenário de pequenas e grandes transformações. E se for da gente mesmo, com todas as cores e humores, é onde nos encontramos. Sempre.
Como falamos na matéria sobre o DESIGN SHOW C_, o tema do evento é A CASA DA GENTE.
O novo morar.
Pelas mãos de grandes profissionais.
Conectado por milhões de pessoas por nós.
Com este tema, queremos mostrar sobretudo, ambientes com aquele jeito aconchegante, charmoso e confortável, onde todos querem viver.
1 – Ambientes mais humanos e vivos, onde o acolhimento e a afetividade sejam acima de tudo, uma prioridade.
2 – Ambientes para viver e criar histórias, que tragam a sensação de pertencimento, onde as pessoas se sitam protegidas.
3 – Ambientes conectados com a natureza, onde as pessoas possam se reenergizar e se sentir literalmente em casa, quase como um “ninho”.
A CASA DA GENTE
Poucas coisas traduzem tão bem nosso jeito de ser como nosso jeito de morar. Tudo pode ser revelador: se deixamos a comida estragar na geladeira, se temos a mania de deixar as janelas sempre fechadas, se há coisas para consertar. Isso também é estilo de vida. Há casas em que tudo o que é aparenta está em ordem, mas reina confusão dentro dos armários. Há casas tão limpas, tão lindas, tão perfeitas que parecem cenários: faz falta um cheiro de comida e um som vindo lá do quarto. Há casas escuras. Há casas feias por fora e bonitas por dentro. Há casas pequenas onde cabem toda a família e os amigos, há casas com lareira que se mantêm frias, há casas prontas para receber visitas e impróprias para receber a vida. Pode parecer apenas o lugar onde a gente dorme, come e vê televisão, mas nossa casa é muito mais que isso. É a nossa caverna, o nosso castelo, o esconderijo secreto, onde coabitamos com nossos defeitos e virtudes. – Martha Medeiros
O êxodo urbano é um dos desejos do momento. Durante a quarentena, você sentiu necessidade de lugares mais calmos e cheios de natureza?
Desde o início da Pandemia de COVID-19, já fizemos vária matérias falando sobre as inúmeras mudanças que este período vem causando na humanidade. Para ler algumas destas matérias, clique aqui, aqui e aqui.
Então hoje vamos falar sobre um novo movimento que a pandemia está causando. Pesquisas mostram que aumentou muito a procura por imóveis nas cidades pequenas e no meio rural, leia mais aqui. As pessoas estão querendo migrar das metrópoles para o campo, em busca de menos aglomeração, vida mais calma e maior contato com a natureza.
Além disso, o trabalho remoto que várias empresas irão continuar fazendo mesmo após a pandemia, facilita para quem quer mudar de cidade sem necessariamente ter que mudar de emprego.
Por outro lado, com a quarentena da pandemia, pesquisas também mostram que as pessoas tem menos vontade de comprar. A maioria está disposta a viver apenas com o essencial, o que certamente possibilita a escolha de casas mais compactas.
Pensando nisso, separamos dois projetos lindos e super aconchegantes para quem estiver pensando na ideia de mudar para um refúgio no campo.
1- Casa de campo super compacta, moderna e aconchegante na área rural de Utrecht, na Holanda – projeto com a assinatura do escritório de arquitetura Zecc em parceria com o designer de interiores Roel van Norel. A casa foi construída basicamente com madeira, e tem a fachada formada por painéis de vidro que garantem a vista para a natureza ao redor sempre que os proprietários desejarem.
2 – Painéis pré-fabricados revestid0s com telhas metálicas galvalume foram os materiais escolhidos pelo escritório de arquitetura Porto Quadrado para fazer as três pequenas residências, em meio à natureza do município de São Francisco de Paula, na Serra gaúcha. Detalhe: as chamadas Casas Alpes São Chico levaram apenas 1 dia e meio (cada) para ficar prontas.
Então, ficou com vontade?
Difícil não ficar né?
Por Conteúdo_ – 20/07/2020
Na matéria de hoje, conversamos com a arquiteta Patrizia Genoveze (@patriziagenovesearchitect) que está morando em Amsterdam, e em vista disso ela nos contou como está sendo passar por este período de pandemia na Europa.
Como foi a sua experiência passando a quarentena e dois países diferentes na Europa? Como foi o início da quarentena na Itália e depois na Holanda?
“Eu estava morando na Holanda desde outubro de 2019, e então precisei viajar para Itália no final de janeiro de 2020. Tinha uma reunião de trabalho com um novo cliente em Milão, onde iríamos discutir os termos de um novo contrato de trabalho durante o Salone del Mobile em abril de 2020.
Mas no inicio de fevereiro começaram divulgar as primeiras notícias alarmantes na Itália sobre o COVID-19, e o meu cliente foi avisado que talvez o Isaloni 2020 seria cancelado. Desse modo, aguardamos duas semanas e então foi confirmado o cancelamento da feira. Com isso, meu trabalho também foi cancelado, e então resolvi voltar para a Holanda, pois a situação na Itália já estava bem complicada e alarmante.
A quarantena foi bem mais rigorosa na Itália do que na Holanda. Em Milão, todas as pessoas que conheço ficaram realmente em quarentena por 2 meses, trancados em casa, proibidos de circular sem um documento específico dizendo o seu destino e o porque sda necessidade de ir ate determinado local. Muitas pessoas que tentaram burlar a fiscalização receberam multas altíssimas, e durante dois meses houve realmente um lockdow em Milão.
Então…
Em 28 de fevereiro eu voltei para Amsterdam e os aeroportos estavam vazios, tanto em Milão quanto em Amsterdam. No meu voo apenas 6 pessoas, eu viajei no último dia, antes da Itália e Holanda fecharem as fronteiras.
Em Amsterdam a quarentena aconteceu sem obrigação de todos ficarem em casa e sem obrigação de uso de máscaras. O uso era obrigatório apenas no trêm e no metrô.
As grandes empresas e escritórios corporativos mandaram seus funcionários todos para home office, e só os supermercados e farmácias aumentaram o pessoal para atender a demanda. As pessoas respeitaram a quarentena, e as ruas ficaram vazias durante dois meses. Resumindo, foi bem tranquilo viver a quarentena na Holanda.
O que notou de diferente em casa País? Como a população e o governo se comportaram?
A Itália foi bem mais rigorosa, e o governo impôs multas severas para que a população ficasse em casa.
Na Holanda isso não foi necessário, pois todos entenderam a necessidade do distanciamento social. Além disso, houveram casos de COVID-19, mas tudo bem mais controlado que em outros países.
E agora, como estão estes países ?
A Itália reabriu seus restaurantes e comércio em geral, seguindo regras para o distanciamento social, proibiu pessoas de alguns países que ainda estão com altos índices de contaminação de visitar a Itália por enquanto. Sei que houveram mais alguns casos de COVID-19 na Itália mas a situação parece controlada.
Na Holanda tudo reabriu observando as regras, e consequentemente parece que aos poucos tudo está voltando ao norma. Apesar de que acho que ainda é cedo para sabermos se teremos ou não uma segunda onda de contaminação.
Você que está morando na Europa, o que tem ouvido sobre a MDW 2021?
Eles estão organizando uma grande edição especial,já que em 2021 será festejada a 60 edição do Salone del Mobile de Milano, nas datas de 13 a 18 de abril de 2021.
Esta será uma edição maior, contando com os eventos que acontecem bienalmente, todos juntos nesta edição.
Salone Internazionale del Complemento d’Arredo
Eurocucina
Euroluce
Salone Internazionale del Bagno
Workplace 3.0
FTK-Technology for the Kitchen
Salone Satellite
S-Project
Abaixo, alguns dos lindos projetos feitos pelo Studio 242 na Casa Cor São Paulo.
RESTAURANTE CASACOR SP 2017
RESTAURANTE INSPIRADO EM LAS VEGAS CASACOR SP 2018LUXO NA CASACOR SP 2018
BOULANGERIE DA CASACOR SP 2019CASACOR SP 2019
ILHA DE CARAS 2018
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Patrizia Genovese é formada em Arquitetura e Urbanismo e atua no mercado há mais de 20 anos, desenvolvendo projetos de Arquitetura de Interiores, gestão de obras corporativas e implantação hoteleira.
Proprietária do Studio 242 desde 2012 tendo como cliente o Hotel Hilton São Paulo Morumbi.
Especialista em procurement, gerenciamento de compras, administração de obra, acessoria para implantação hoteleira, acompanhamento, planejamento e compatibilização de projetos e gerenciamentos de custos. Professora do MBA Hotelaria de Luxo, Universidade Roberto Miranda Educação Corporativa. Mentora do Archathon, o maior workshop de Arquitetura e Design das Américas.
Especialista em mercado de luxo, projetos sofisticados e de alta performance.
Projetos de arquitetura de interiores para bares e restaurantes podem ser vistos em uma das maiores Mostras de Decoração da America Latina, como a Casa Cor São Paulo/ Brasil, participante nos anos de 2017, 2018 e 2019.