Por Conteúdo_ – 30/08/2021
Mais uma vez, a moda, o design e a arquitetura se unem através de uma collab incrível.
Uma collab do Estúdio Campana com a grife italiana NC lança dois modelos de bolsas produzidas do modo mais tradicional e exclusivo que existe: “fatto a mano”. Da pintura a arte, da arquitetura a moda e ao artesanato, o talento italiano de produção é algo que se renova e reaparece nas mais diversas formas e traduções. Uma tradição que não perde o encanto, eleva a qualidade e garante a exclusividade de cada peça ser única.
Consuelo Cornelsen, brasileira à frente da marca com sua sócia, a italiana Nadia Calzolari, descreve a importância em manter viva essa prática na criação de produtos. “Estes são objetos únicos criados por designers internacionalmente conhecidos por valorizar a artesania fina: uma tradição de experiência e conhecimento, constituindo um precioso patrimônio para ser preservado e respeitado.” Para ela, “as bolsas são um micro espaço. Uma pequena arquitetura para ser experimentada diariamente”.
Os dois modelos oferecem 18 possibilidades, todas certificadas com edição limitada de até 50 unidades por peça e com um total de 700 peças.
“Bolsa sempre é tratada como acessório. Então, pensei, por que não criar uma pequena arquitetura do cotidiano?” Foi a partir desse desafio lançado por si mesma que a arquiteta Consuelo Cornelsen, extensivamente conhecida por sua curadoria de arte, arquitetura e design em diversos projetos nacionais e internacionais, e sua sócia italiana, Nadia Calzolari, convidaram 10 renomados designers e arquitetos para assinarem bolsas inéditas. Todas serão produzidas à mão na Itália, em quantidade limitada e seriada, pelo renomado artesão italiano Giuliano Girali, para a marca NC.
Um dos grandes nomes da artesania fina, Giuliano Girali, baseado em Parma, depois de passar por renomadas grifes italianas e francesas, voltou a dedicar-se exclusivamente à arte do fazer à mão e está à frente da manufatura de Raízes e Wanda, as bolsas NC.
Os primeiros convidados a inaugurar a série “Andare com L’ Arte”, como se chama o projeto, são os irmãos Humberto e Fernando Campana, considerados nome máximo do design de mobiliário brasileiro contemporâneo. Eles assinam a bolsa Raízes e a bolsa Wanda.
“A Raízes é uma referência direta ao Brasil e suas raízes africanas, que representam pessoas multiculturais ao redor do mundo e uma diversidade cosmopolita”, explicam os Irmãos Campana.
“Já a Wanda foi nomeada em homenagem à personagem feminina do romance ‘A Vênus das Peles’, de L. Sacher-Masoch. Um retrato da luta de um homem entre o amor e a obsessão, que sonha em falar com Vênus sobre amor enquanto ela veste a pele.”
Segundo Humberto Campana, o projeto segue a filosofia do Estúdio Campana porque “resgata técnicas artesanais tradicionais e finas, e é uma experiência com materiais”.
Entre os materiais utilizados pelos Campana para criar as bolsas, estão o Piñatex, um tipo de substituto ao couro, feito a partir da fibra das folhas do abacaxi; couro com tingimento vegetal não tóxico, pau-marfim reaproveitado, bambu e panno Casentino, como é chamado um tecido de lã tradicional da Toscana, um tecido que teve origem no século 13 de lã tradicional da região de Casentino, na Toscana. Apresenta acabamento de textura irregular e alta resistência ao desgaste e ao clima. Disponível nas cores verde, giallo, arancio vecchio e naturale.
Verdadeiras obras de arte em forma de bolsa!
Por Conteúdo_ – 17/08/2021
Durante o ano de 2020, teve um destino que se destacou nas redes sociais. A tempos muito conhecido, mas ficou ainda mais em evidência durante a pandemia, por ser um destino sem aglomerações e cheio de natureza.
E será que você já sonhou em visitar este destino?
Situadas em pleno Oceano Indico e formadas por 1300 ilhas, as Maldivas são conhecidas pelo seu conforto e hospitalidade, sendo um dos territórios mais requisitados para as maiores e mais luxuosas cadeias de resorts do mundo.
E se além de você curtir este paraíso na terra, você puder ficar hospedado em uma casa projetada pelo renomado arquiteto brasileiro Marcio Kogan?
Marcio Kogan da MK27 projetou esta casa nas Maldivas, e ela faz parte de um magnífico complexo hoteleiro, o Patina Maldives , que conta com vários pequenos edifícios de acordo com o espírito natural da ilha.
Patina Maldives faz parte das Ilhas Fari com duas ilhas vizinhas que compartilham energias distintas para formar um destino de profundo caráter cultural.
Aqui, viajantes com consciência social e ambiental se conectam através de uma profundidade de beleza, criatividade e descoberta. O espírito em evolução da natureza humana recebe estímulos para manter seu ímpeto na forma de novidade, quietude ou união vital.
O lugar é paradisíaco, e a arquitetura perfeitamente adaptada ao ambiente. A casa abre-se amplamente para o exterior graças às grandes janelas salientes que se formam como paredes transparentes ao longo da fachada.
No interior, a decoração tem móveis requintados e acolhedores e as cores escolhidas são todas em tons sóbrios. Um luxo composto pela beleza simples e confortável, com uma piscina com vista para o paradisíaco oceano. Marcio fez a perfeita integração da arquitetura com a natureza exuberante do local, dando um estilo atemporal e elegante ao projeto.
Simplesmente um sonho né?
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Por Conteúdo_ – 12/08/2021
A sustentabilidade é uma forma que os humanos encontraram de se desenvolverem sem agredir e comprometer o ambiente, mantendo um lugar saudável para as gerações futuras. Na arquitetura a sustentabilidade tem um papel importante não só estético, mas também econômico e ecológico.
Um projeto arquitetônico sustentável busca reduzir, ou evitar completamente, o esgotamento de recursos críticos como energia, água, terra e matérias-primas; prevenir a degradação ambiental causada por instalações e infraestruturas; e construir ambientes que sejam habitáveis, confortáveis, seguros e produtivos.
A importância da sustentabilidade na arquitetura se reflete também na preocupação de poupar água, aproveitar a luz solar para o aquecimento da água e o uso de materiais ecológicos. Os materiais ecológicos são aqueles que, ao serem produzidos, não agrediram o meio ambiente. Os resíduos das obras sustentáveis têm uma atenção maior e são separados para facilitar a reutilização dos mesmos.
Além de incluir conceitos de arquitetura sustentável em novas construções, os defensores da sustentabilidade geralmente incentivam a modernização de edifícios existentes em vez de construir novos, o famoso Retrofit. Essa ação pode muitas vezes ser mais rentável do que construir uma nova instalação.
Agora veja os principais passos para um projeto sustentável.
Projeto de Arquitetura
A arquitetura influencia muito no conforto dos usuários e inclusive na sua conta de energia! Iniciativas como pintar as paredes e tetos com cores claras, instalar sistemas de sombreamento para regular a incidência solar nos ambientes e priorizar a ventilação natural permitem que você precise de menos luz elétrica e ar condicionado para manter o ambiente agradável!
Equipamentos Eficientes
O Selo PROCEL nível A é uma garantia de que os equipamentos são mais eficientes, chegando a ser até 30% mais econômicos. Trocar lâmpadas por LED reduz o consumo em até 80%, além de aumentar a média de uso para dez mil horas.
Iluminação
Aproveite o máximo da iluminação natural em um projeto que traga a sustentabilidade na arquitetura. Com um clima tropical e ensolarado durante todo o ano, instale janelas amplas e utilize a luz elétrica somente para corrigir locais onde não exista iluminação natural suficiente para o desenvolvimento das atividades. Você ainda pode instalar lâmpadas solares, que não demandam energia elétrica. Em formato de bulbo, elas captam a luz solar do exterior e geram, a partir de espelhos em sua superfície interna, um fluxo luminoso concentrado, dirigido e gratuito.
Aproveite a energia solar para aquecimento de água
Outra alternativa para quem busca mais sustentabilidade na arquitetura é utilizar energia solar no aquecimento de água. A média de redução de gastos com eletricidade é de 30%. Alguns equipamentos mais modernos são capazes de esquentar a água até 90 ºC. Nestes casos, o Boiler deve ser instalado o mais próximo possível das placas coletoras para que não haja perda de calor durante o processo de deslocamento da água. Já que a água quente é menos densa, ela consegue ser empurrada naturalmente para o reservatório se ele estiver em uma posição elevada em relação à placa. Os equipamentos têm vida útil de cerca de 20 anos, o que garante a vantagem desse sistema.
Preocupação com o descarte de materiais
O simples ato de descartar corretamente o lixo das obras já é uma atitude positiva, por exemplo. Se esses materiais puderem ser reciclados ou reutilizados. Madeiras, metais e cerâmicas, por exemplo, que viram entulhos, ainda podem ter uma serventia enorme em novos projetos arquitetônicos sustentáveis. A ideia é reduzir o impacto ambiental, evitar desperdícios e ainda gerar uma economia em dinheiro, tanto para o cliente quanto para o arquiteto. Cumprindo as leis, de quebra, você ainda evita possíveis multas e penalizações.
Aposte em soluções tecnológicas
A tecnologia facilita e otimiza a nossa vida e acaba que não é diferente na arquitetura. Hoje, muitas soluções sustentáveis no mercado existem graças à tecnologia: revestimentos à base de materiais reciclados, lâmpadas econômicas, materiais sustentáveis utilizados em móveis para áreas externas, pisos que imitam madeira, sistemas de iluminação inteligente com sensores de presença entre outros. Ao adotar essas medidas tecnológicas, você dá para o seu projeto soluções inteligentes que vão facilitar a vida dos clientes e ainda vão agredir cada vez menos o meio ambiente.
Arquitetura sustentável no Brasil
O Brasil já é o quarto país com mais obras certificadas por sustentabilidade, por exemplo. Segundo o Green Building Council Brasil (CBC), nós estamos apenas atrás dos Estados Unidos, da China e dos Emirados Árabes. E isso fica visível quando os clientes pedem cada vez mais soluções práticas e a sociedade pede responsabilidade socioambiental.
OBS: Projeto da capa – via Nicolas Laisné Associés
Por Conteúdo_ – 27/07/2021
A cidade de Nova York ganhou uma nova e maravilhosa atração. Trata-se do Little Island Park, um parque público sobre palafitas construída sobre o rio Hudson. Localizado em uma ilha formada por 132 enormes “tulipas” de concreto sobre os pilares do antigo Pier 54. O projeto é do arquiteto inglês Thomas Heatherwick, o mesmo responsável pelo mirante The Vessel.
O novo parque público abriga três novos espaços de apresentação e foi projetado como um paraíso para as pessoas e para a vida selvagem, é um verdadeiro oásis verde, suspenso sobre a água por colunas escultóricas, e localizado a uma pequena distância caminhável do Lower West Side de Manhattan, através de uma plataforma de madeira.
O parque se conecta a Manhattan através de duas passarelas e oferece uma vista dos arranha-céus de Lower Manhattan, como o One World Trade Center, e de Nova Jersey. O parque tem um hectare de muita área verde onde foram plantadas mais de 350 espécies de árvores, flores e arbustos, um gramado para tomar sol e fazer piquenique, um anfiteatro com capacidade para quase 700 pessoas, além de uma praça de alimentação.
Ao invés de projetar um objeto decorativo para repousar sobre o Hudson River Park, a equipe de Thomas Heatherwick viu uma oportunidade para reimaginar o que um píer poderia ser. O ponto de partida não foi a estrutura, mas a experiência dos visitantes: a empolgação de estar sobre a água, a sensação de deixar a cidade para trás e estar imerso na vegetação – inspirado no Central Park, onde é possível esquecer que você está no centro da cidade mais densamente povoada dos Estados Unidos.
Em contraste com as ruas planas de Manhattan, a equipe de projeto desejou criar uma nova topografia para a cidade, que poderia se erguer para moldar espaços variados. A primeira iteração foi uma forma de folha curva flutuando sobre a água, suas veias subindo como costelas nas bordas para proteger o espaço do vento. A ideia de levantar o parque sobre suas fundações partiu das estacas de madeira existentes na água, restos dos muitos píeres que costumavam se estender desde a linha costeira de Manhattan. Sob as pontas visíveis da madeira, as estacas se tornaram um habitat importante para a vida marinha e são um local de reprodução protegido para os peixes.
Em vez de estacas segurando um deck, as estacas se tornam o deck – elas se expandem em jardineiras que se unem para criar a superfície do parque. A altura das estacas varia para criar os contornos do parque: o canto do cais é suspenso para permitir que a luz do sol alcance o habitat marinho, e a borda desce para definir colinas, mirantes e para esculpir um anfiteatro natural para apresentações. Desta forma, o píer e sua estrutura de apoio são um só.
As jardineiras ou “vasos” são preenchidos com mais de cem espécies diferentes de árvores e plantas nativas, que incentivam a biodiversidade e são capazes de prosperar no clima de Nova Iorque – cada canto da ilha representa um microclima diferente. Para determinar a forma dos vasos, a equipe de projeto procurou a natureza e o mosaico de gelo que se forma ao redor das estacas de madeira quando o rio congela.
O calendário de eventos já pode ser consultado no site.
Confira imagens de drone do parque capturadas pelo canal the Dronalist.
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Via: Melhores Destinos e Archdaily
Por Conteúdo_ – 26/07/2021
Você já ouviu falar em construção sustentável?
Como o setor de construção é o que mais consome recursos naturais, foi criado um tipo de construção que usa diferentes técnicas que minimizam os impactos ambientais e que garantem maior eficiência e responsabilidade do início ao fim da obra. Para ajudar neste assunto, foi criado uma cartilha gratuita que mostra como fazer construções e reformas sustentáveis.
Para ler e baixar, clique aqui!
A primeira coisa a se observar é a posição dos ambientes, cada cômodo tem um local ideal para ser construído, de acordo com o clima local. “A disposição dos ambientes em uma residência pode criar condições prévias de conforto ou desconforto. Cabe ao projeto arquitetônico, por intermédio da organização da planta, assegurar o grau adequado de insolação e ventilação natural para cada ambiente”, afirma o texto da cartilha.
Em seguida, são destacadas uma série de dicas para o projeto de construção ou reforma. Algumas ideias na hora da escolha dos materiais que serão utilizados, desde o reaproveitamento de itens de demolição até a compra de torneiras e descargas ecológicas no acabamento.
No quesito eficiência energética, o material fala sobre investimento em aquecimento solar, lâmpadas LED, compra de eletrodomésticos com selo Procel, entre outras recomendações.
Por fim, há soluções voltadas para as áreas externas de uma residência e para a destinação correta dos resíduos sólidos da construção.
Conheça mais dicas na cartilha gratuita aqui!
Via CicloVivo
Por Conteúdo_ – 21/07/2021
Ocupando dois prédios no empreendimento Embassy Gardens em Battersea, a Sky Pool é uma piscina transparente de 25 metros de comprimento, que permite que os nadadores vejam o solo 35 metros abaixo.
Batizada de Sky Pool, a ponte que pode ser nadada foi projetada pelo estúdio de arquitetura HAL para dar às pessoas “um mergulho como nenhum outro”. Ela fica no 10º andar, suspensa entre dois blocos de apartamentos de luxo. A diversão é exclusiva para moradores e convidados dos apartamentos Embassy Gardens.
É preciso desembolsar um valor alto para morar no prédio: um apartamento de dois quartos no Embassy Gardens custa mais de 1 milhão de libras esterlinas (ou R$ 7,31 milhões), enquanto a cobertura custa 5 milhões de libras esterlinas, cerca de R$ 36 milhões.
A piscina transparente em estilo aquário de acrílico foi feita no Colorado e transportada 5.000 milhas até seu destino final, no empreendimento de £ 1 bilhão perto do Tâmisa, construído pela EcoWorld Ballymore.
O local tem capacidade para 375 toneladas de água e foi desenvolvido com uma tecnologia especial que aguenta ventos fortes. A estrutura de acrílico é sustentada por uma moldura de aço invisível totalmente transparente, e a base tem quase 30 centímetros de espessura.
Além de uma vista para o chão, o local permite observar pontos turísticos da capital londrina, como a roda-gigante London Eye e o Palácio de Westminster.
O Sr. Mulryan, presidente da Ballymore acrescentou: “A experiência da piscina será verdadeiramente única, será como flutuar no ar no centro de Londres.”
Por Conteúdo_ – 15/07/2021
O escritório de arquitetura franco-brasileiro Triptyque Architecture projetou um dos mais altos arranha-céus do Brasil, em Curitiba. O AGE 360, empreendimento da AG7, terá 123,51 metros de altura e estará localizado no bairro Ecoville, com previsão de entrega para dezembro de 2023.
O edifício de alto padrão terá 35 unidades, com plantas flexíveis que variam de 200 m² a 560 m² de área privativa, sendo 3 ou 4 suítes para cada apartamento.
O AGE 360 também conta com sauna, espaço gourmet, salão de festas, brinquedoteca, quadra de beach tênis e piscina. Além disso terá fachada permeável com vista panorâmica da cidade e jardins verticais.
Brincando com a geometria, as faces norte e leste são chanfradas, criando um charmoso volume que realça a qualidade dos pavimentos superiores. O resultado é interessante, formas diferentes para cada uma das quatro fachadas, delineadas pelas linhas contínuas desde a base até a cobertura. Os terraços são estabelecidos em diferentes níveis do projeto, com proporções, orientações e usos distintos, aumentando a oferta de tipologias variadas.
O edifício será um arranha-céu cosmopolita, inspirado em grandes obras como o Park Royal, em Cingapura, e o 432 Park Avenue, em Nova York.
O empreendimento que foi lançado no segundo semestre de 2019 e será o 3º mais alto de Curitiba, competindo com o Universe Life Square, no Centro, com 152 metros e o Evolution Towers, no Batel, que tem usos corporativo e residencial e atinge 137 metros de altura e conta com 186 flats.
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Por Conteúdo_ – 12/07/2021
O Zoológico de Zurique na Suíça é uma atração magnífica, com áreas que representam várias paisagens e ecossistemas do mundo. Este zoológico protege mais de 360 espécies de animais, algumas nativas e outras em perigo de extinção. No Zoológico, você verá ursos, borboletas, elefantes, tartarugas gigantes, leões e pandas e descobrirá diferentes habitats como florestas nubladas, desertos, pastagens e florestas tropicais.
Um local muito importante que tem um projeto arquitetônico maravilhoso é a Kaeng Krachan Elephant Park Shell. O escritório Markus Schietsch Architekten é o responsável pelo projeto da casa para elefantes asiáticos inaugurada em 2015 no zoológico em Zurique. O projeto, que tem 6.800 m2 conta com um elaborado telhado de madeira e uma piscina com paredes de vidro.
O Kaeng Krachan Elephant Park no Zoológico de Zurique oferece seis vezes mais espaço do que o recinto anterior, criando um ambiente onde os mamíferos podem vagar livremente entre espaços internos e externos, ao mesmo tempo que torna mais fácil para os visitantes observar os animais.
Markus Schietsch Architekten colaborou com a empresa paisagística Lorenz Eugster e o escritório de engenharia Walt + Galmarini no projeto, criando um complexo que pode acomodar até 10 elefantes por vez.
O elemento característico da nova casa dos elefantes é seu impressionante telhado de madeira, que se mistura com a paisagem como uma estrutura de concha rasa e de forma livre. O telhado se dissolve em uma estrutura semelhante a um labirinto transparente que estabelece uma relação orgânica com a floresta circundante. No interior, o telhado desdobra seu efeito atmosférico: como se através de uma copa de árvores a luz do sol se filtre através da intrincada estrutura do telhado, gerando ambientes de luz em constante mudança.
O telhado é projetado como uma concha de madeira rasa e de largura livre. Painéis pré-fabricados de camada tripla foram dobrados no local em sua forma e pregados. As aberturas foram cortadas no local da enorme concha de madeira. A estrutura da fachada em constante mudança consiste em lamelas que aparentemente crescem até a borda do telhado como uma faixa de forma orgânica indicando as áreas de suporte de carga.
“O telhado se dissolve em uma estrutura semelhante a um labirinto transparente que estabelece uma relação orgânica com a floresta circundante”, disseram os arquitetos em um texto do projeto.
Um verdadeiro Santuário né?
Por Dezeen e Archdaily
Por Conteúdo_ – 07/07/2021
Você conhece a história do Edifício Copan?
O Copan que agora em 2021 completa 55 anos, é um dos mais importantes e emblemáticos edifícios da cidade de São Paulo, localizado no número 200 da Avenida Ipiranga, no centro da cidade. O edifício que foi inaugurado em 1966m é um dos símbolos da arquitetura moderna brasileira, concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer com projeto estrutural do engenheiro Joaquim Cardozo, visando às comemorações do Quarto Centenário da cidade de São Paulo. A obra, contudo, foi iniciada apenas em 1957, com algumas alterações e executada com a ajuda de Carlos Lemos.
O prédio tem a maior estrutura de concreto armado do país, com 115 metros de altura, 32 andares e 120 mil metros quadrados de área construída, dividida em seis blocos, com um total de 1 160 apartamentos de dimensões variadas, numa estimativa de cinco mil residentes das diferentes classes sociais e mais de setenta estabelecimentos comerciais. Descrito como tendo “linhas sinuosas e elegantes”, é considerado a maior estrutura de concreto armado do Brasil. O principal intuito era ser considerado um grande centro urbanístico, assim como o Rockfeller Center, porém, principalmente pelo fato de a cidade de São Paulo, naquele contexto, demonstrar um enorme potencial para o mercado imobiliário e turístico, o edifício teve seu plano original alterado.
O projeto do Edifício Copan foi realizado na década de 1950, época em que São Paulo experimentava expansão e crescimento. A modernidade das indústrias havia se intensificado havia pouco tempo no Brasil, e as cidades ainda se encontravam em transformação física e social. Ao passo que o avanço da industrialização ultrapassava as fronteiras da cidade, a população condensava-se cada vez mais na área central da cidade, com consequente verticalização das construções e aumento da especulação imobiliária.
São Paulo também preparava-se para ser considerada uma grande metrópole e, desse modo, precisaria de elementos para representar sua grandiosidade de alguma forma. O Edifício Copan, com emblemático e diferenciado projeto, exerceria bem esse papel, sendo símbolo da arquitetura moderna brasileira e do desenvolvimento econômico da capital paulista.
A arquitetura do edifício teve como objetivo dissipar os ângulos retos da maioria dos prédios, contando com um formato que se elevasse na paisagem. Segundo Oscar Niemeyer, ângulos retos não atraíam o público, mas, sim, curvas.
O projeto original continha duas torres, uma com apartamentos residenciais de 30 andares e outra com um hotel ainda mais grandioso, uma laje ligando os dois prédios e sustentando um restaurante, além de piscina, galeria de lojas, jardins suspensos e garagens subterrâneas. Apesar do esforço, a obra não foi concluída em 1954, como previsto, pela demora na aprovação do alvará de construção e por problemas financeiros. O Banco Nacional de Investimentos, responsável pelo repasse dos investimentos para a obra, foi liquidado pelo governo federal e a obra ficou estagnada por três anos, sendo retomada apenas em 1957, quando o Bradesco assumiu o projeto.
Wikipedia
Durante o período de obras, Niemeyer não conseguia para São Paulo com a frequência necessária para acompanhar o projeto, então a equipe de engenheiros paulistas acabou ignorando o princípio da planta livre e realizou mudanças no edifício. Apesar de não comprometer a obra, o resultado não ficou de acordo com a proposta do arquiteto. Isso fez com que Oscar Niemeyer perdesse o interesse pelo projeto e, então, o arquiteto Carlos Lemos assumiu a finalização da obra.
Quase tudo foi executado, com exceção do hotel e do teatro. Apesar de o edifício estar totalmente fora da sua concepção original, podendo ser atribuída a Niemeyer somente a forma exterior, continua sendo um marco referencial da maior importância para a leitura da cidade, persistindo como um dos símbolos da modernidade urbana do Centro Novo.
Algumas curiosidades do Copan: além dos apartamentos, possui 72 lojas e um cinema. Possuiu 20 elevadores e, no subsolo, mais de 200 vagas de garagem. E o mais interessante é que, graças ao seu tamanho, o prédio conta com um CEP próprio.
Quando o Copan foi inaugurado, em 1966, apenas a parte externa foi atribuída a Niemeyer, e portanto muitos acreditam que foi daí que surgiu o termo ‘’arquiteto de fachada’’. Na época da inauguração o endereço tinha um dos metros quadrados mais caros da capital, e morar na região central era sinônimo de luxo e glamour.
Com o declínio do Centro nos anos 1970, o edifício entrou em decadência e durante muitos anos sua imagem esteve associada a um ambiente conturbado e chegou a ser considerado cortiço vertical. Após a década de 1990, com o início da revitalização do Centro, o COPAN atraiu a classe média, em busca de moradia de qualidade, bem localizada e com preços mais baixos.
Nos anos 1980 ainda era visível o contraste entre os blocos, já que o Bloco D tem apartamentos de três quartos, com moradores de alto poder aquisitivo, enquanto no Bloco B, considerado o mais pobre do prédio, há 448 quitinetes e 192 apartamentos de quarto e sala conjugados.
Em 2012, a obra foi tombada como patrimônio da cidade de São Paulo.
Atualmente vivem no Copan pessoas de várias classes sociais e ocupações das mais diversas: manicures, engenheiros, publicitários, jornalistas, estilistas, arquitetos entre outros.
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Via Wikipedia
Por Conteúdo_ – 30/06/2021
Você é fã de arquitetura? Então vai amar esta matéria!
O estúdio japonês Sou Fujimoto Architects projetou uma torre flutuante monumental na baía do distrito de Qianhaiwan, em Shenzhen. O distrito viu recentemente um grande desenvolvimento e então foi realizado um concurso para projetar uma torre emblemática, voltada para a baía.
A torre, que foi a ganhadora do New City Centre Landmark , tem 268 metros de altura e é composta de 99 elementos individuais, como torres conectadas a um plano horizontal rígido na parte superior, desaparecendo gradualmente à medida que descem. Na verdade, a torre é simultanemante, uma única torre e também um conjunto de diversas torres, simbolizando o futuro das sociedades na era da diversidade.
A maioria das 99 torres flutuam com pontos de contato limitados com a torre principal. Por outro lado, o topo da torre se espalha amplamente. Olhando de cima, parece que 99 ilhas estão flutuando no ar. A forma lembra um recipiente, ou flores, um grupo de ilhas, talvez uma nuvem de spray ou mesmo uma cidade aérea no futuro.
O centro forma um núcleo, com equilíbrio na estrutura geral mantido por cabos de tensão localizados perifericamente. O resultado dá a impressão de um forte plano horizontal na parte superior, desaparecendo gradualmente à medida que desce. A torre está equipada com uma plataforma de observação, funcionando também como um espaço de exposição tridimensional, com restaurante e café.
Para o conceito do projeto, o escritório de arquitetura pensou em questões como “O que uma nova ‘torre’ significa no século XXI? Como uma torre pode evoluir e continuar a atrair atenção, como a Torre Eiffel? E como ela estaria voltada para a baía?”. Com base nas respostas e no paisagem urbana atual do distrito, o estúdio propôs uma estrutura tipo pendente que se assemelha a um grupo de ilhas, como uma cidade aérea no futuro, ou mesmo uma fonte de água suspensa no ar.
Um espetáculo, né?
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Por Conteúdo_ – 22/06/2021
Flexibilidade espacial, você já ouviu este termo?
Vivemos em um mundo com uma variedade de formas familiares, e além disso, com a pandemia podemos ver que cada cômodo da casa pode ter uma variedade de funções e não apenas uma função específica.
A partir de repartições adaptáveis e um sistema de móveis conectáveis, podem ser feitos projetos que permitem uma fácil e prática troca de configurações e layout. Os espaços individuais nas nossas casas se tornaram multifuncionais, servindo como escritório, academia, espaço de estar e descanso, tudo ao mesmo tempo.
Hoje, é preciso desenvolver projetos de arquitetura/interiores que sejam adequados as novas demandas, onde as pessoas ficam muito mais em casa, e onde a qualidade dos ambientes projetados vale muito mais do que a área.
Mas como fazer esta flexibilização?
Os ambientes podem ser divididos com paredes corrediças e portas dobráveis, mobiliário multifuncional, entre outros. A estratégia consiste em criar quantas possibilidades sejam possíveis na configuração do imóvel, considerando diferentes formas de adaptar e um sistema de mobiliário versátil, que permite que os moradores desfrutem mesmo em um imóvel pequeno, das diversas e diferentes funções que ele necessite.
Portanto imóveis com layouts mais abertos e móveis multifuncionais e móveis soltos, junto com um bom projeto de design de interiores, permitem esta flexibilização espacial que facilita e muito a vida do morador.
Na Europa, já existem marcas que, há anos, trabalham com móveis que se transformam para permitir que um único ambiente se desdobre em vários. Um ótimo exemplo é a coleção Multifuncional da Scavollini.
Por Conteúdo_ – 24/05/2021
A cidade de São Paulo, o Brasil e o mundo perderam ontem, um gênio da arquitetura.
Morreu aos 92 anos neste domingo 23, Paulo Mendes da Rocha. considerado o último dos gênios do modernismo. Desde a morte de Oscar Niemeyer (1907-2012), ele era o mais renomado arquiteto brasileiro, e também o mais premiado de todos eles, tendo recebido condecorações como o prêmio Pritzker, principal distinção da arquitetura mundial, em 2006, o Leão de Ouro da Bienal de Arquitetura de Veneza, em 2016, o Imperiale Premium (Prêmio Mundial de Cultura em Memória de Sua Alteza Imperial o Príncipe Takamatsu do Japão), também em 2016; e a Medalha de Ouro Real de 2017 do Royal Institute of British Architects (RIBA).
Em 5 de maio ele foi anunciado como o ganhador da Medalha de Ouro UIA 2021 que seria entregue no UIA2021RIO. O júri reconheceu “o trabalho único de Mendes da Rocha como o de um ousado iconoclasta cujo trabalho levou a arquitetura a novos patamares de virtuosismo técnico”.⠀
Nascido em Vitória, no Espírito Santo, em 1928, Paulo Mendes da Rocha formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, em 1954. Desta época, tornou-se próximo de colegas como Jorge Wilheim (1928-2014) e Carlos Millan (1927-1964) e, juntos, passaram a pensar – e, mais tarde, produzir – a arquitetura moderna paulista.
São de sua autoria projetos como o Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), a reforma da Pinacoteca do Estado (em parceria com Eduardo Colonelli), o Sesc 24 de Maio, e o Museu da Língua Portuguesa, todos na capital paulista. Fora de São Paulo, projetou o novo Museu dos Coches, em Lisboa, e o Cais das Artes, ainda em construção, em Vitória, sua cidade natal.
Exigente com os desenhos e cuidadoso com as pessoas, o professor e criador capixaba, deixa um legado e um exemplo austero, rotundo e público.