Second hand (segunda mão) também conhecido como revenda, recomerce ou economia circular, nada mais é que compra e venda de produtos de segunda mão. Produtos usados e reformados voltam para o varejo em novo formato de venda, em lojas especializadas neste negócio.
Com as pessoas cada vez mais preocupadas com as questões ambientais e interessados em reduzir o seu próprio consumo, o second hand vem crescendo principalmente no mercado de moda, onde desejo e pechincha muitas vezes andam juntos.
Já fizemos uma matéria aqui na Mag C_ explicando um pouco mais sobre o second hand na moda, para ler clique aqui!
O second hand traz oportunidades de bons negócios para empresas e principalmente para o consumidor final, que consegue, na recompra, consumir produtos de forma mais acessível.
Desde o início da pandemia, os hábitos de consumo dos brasileiros passaram por profundas mudanças. Com essas transformações, houve um aumento significativo na procura por itens usados, como demonstra a pesquisa “Brasil Digital: Itens Parados em Casa”, elaborada pela OLX.
O estudo mostra que o brasileiro não só vem adquirindo mais produtos de segunda mão com a ajuda do e-commerce, mas também passa a utilizar mais este ambiente para gerar renda extra ao se desfazer de itens que estavam parados em casa.
De acordo com a pesquisa, os móveis seminovos estão entre os cinco produtos mais procurados online, correspondendo a 15% das preferências de compra.
“Com a chegada da pandemia, vimos aumentar o número de pessoas interessadas tanto em adquirir móveis de segunda mão quanto em vender. Muita gente começou a passar mais tempo em casa, e itens que antes passavam despercebidos passaram a incomodar, a ‘sobrar’. Também foi possível notar um aumento significativo de pessoas que precisaram mudar de casa nesse período. Vender os móveis e demais objetos que não seriam mais utilizados no novo lar se tornou uma possibilidade de ganhar um dinheirinho extra”, explica Marina Zaiantchick, CMO da TAG2U, empresa paulistana especializada em decoração sustentável através da compra e venda de produtos usados.
Se durante um bom tempo os móveis usados eram vistos como “velharia”, hoje o cenário mudou bastante. Além do preço geralmente ser mais baixo do que o de peças novas, e de ser um ato sustentável, pois estes móveis sendo reaproveitados não são descartados na natureza, também tem a chance de ser encontrados produtos únicos e com design diferente dos que estão nas lojas.