Por Conteúdo_ – 14/07/2021
Enfim, depois do adiamento de 2020 por causa da pandemia, as Olimpíadas de Tokyo estão chegando! E uma novidade tem aguçado o mundo do design.
Embora muitos atletas estejam acostumados a uma vida de luxo, os jogos olímpicos de Tokyo devem se submeter às regras associadas pela organização e que afetam até algumas disposições bastante especiais para dormir. Os dormitórios dos 21 prédios que formarão a Vila Olímpica e que foram concluídos em uma área de 44 hectares na ilha de Harumi, noroeste da Baía de Tóquio, terão 18 mil camas de solteiro feitas de papelão reciclável e colchões personalizáveis produzidos pela empresa japonesa Airweave. Segundo Takashi Kitajima, gerente geral da Vila Olímpica, são mais resistentes que as estruturas de madeira e podem funcionar até 200 quilos de peso.
As armações das camas são feitas de papelão reciclado, enquanto os colchões modulares são feitos de fibras de polietileno que, segundo a empresa, podem ser recicladas um número ilimitado de vezes.
O equipamento de dormir teve que se alinhar ao plano de sustentabilidade dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, que visa entregar um evento mais sustentável e apresentar conceitos e soluções inovadoras que terão um legado após os Jogos. 8.000 destas camas e colchões serão reaproveitados para uso por atletas nas Paraolimpíadas.
As camas foram projetadas para serem extremamente leves e fáceis de montar para garantir que a transferência das camas entre os locais seja rápida e eficiente.
As estruturas de papelão da cama suportarão uma versão do colchão modular da Airweave, que a marca projetou para acomodar a ampla variedade de tipos de corpos de diferentes atletas.
O colchão é composto por três blocos separados feitos de fibras elásticas de polietileno – um para apoiar a cabeça e os ombros, um para apoiar a cintura e outro para apoiar as pernas – que são fechados com zíper em um estojo.
Incrível né?