Por Conteúdo_ – 22/09/2021

 

 

A admiração mundial pelo design italiano é atribuída principalmente pela sua forma, individualidade e também a sua beleza estética única. E quem visita a cidade do design e da moda, consegue entender que estas belezas são feitas para serem apreciadas por todos moradores e visitantes.

Entre os diferentes e belos projetos de Milão, tem um que chama muito a atenção por sua beleza, contemporaneidade e novo estilo de vida.

CITY LIFE MILANO – Símbolo da Nova Arquitetura de Milão

O City Life Milano é um projeto arquitetônico de requalificação do antigo bairro Fiera Milano (1920), que engloba obras públicas e privadas, entre elas, um parque e uma praça central, um museu, uma creche eco sustentável e edifícios comerciais e residenciais.

Mais da metade da área do projeto é coberta com 168 mil metros quadrados de área verde é dedicada a pedestres e ciclistas. Esta exuberante área de pedestres tem em seu centro uma grande praça – ‘piazza delle tre torri’ – conformada por três torres e cercada por um conjunto de residências, todas projetadas por arquitetos de renome internacional. Arata Isozaki e Andrea Maffei projetaram a Torre Isozake, que é o mais alto edifício da Itália, com 202 metros, construído ao lado da curvada Torre Libeskind, com 150 metros de altura.

Completando a tríade, Zaha Hadid desenhou uma torre de vidro torcida, que tem 170 metros de altura. A torre de Zaha Hadid para o City Life Milão busca investigar o dinamismo e o movimento criado pela sua posição de porta de entrada do Fiera Milano.

A área residencial é compostas por sete edifícios curvos de diferentes alturas, de 5 a 13 pavimentos. Os edifícios residenciais projetados por Zaha Hadid para o City Life são um dos dois empreendimentos residenciais no terreno, sendo o segundo de Libeskind. As residências da arquiteta consistem em sete edifícios lineares que se curvam em direção a um pátio, criando um skyline urbano sinuoso. Os painéis de fibro-cimento e madeira natural das fachadas ajudam a enfatizar sua forma fluida, representada também nos terraços e varandas.

Grande cuidado foi dado para o terreno e orientação da implantação, tendo em conta as exigências ambientais e de conforto para que a maioria dos apartamentos fossem voltados ao sudeste e, ao mesmo tempo, tivessem as melhores vistas a partir das varandas, para a cidade ou para o parque público.

E um novo projeto marca o início da fase de conclusão do bairro moderno de Milão, City Life. O CityLife ganhou fama na capital da Lombardia e hoje, além de um espaço urbano incrível, é uma junção de edifício corporativo, comércio e áreas residencias. Uma ampla área pública que conecta a parte central e os arredores do distrito, convidando os moradores e visitantes a usufuirem e permanecerem neste espaço localizado no coração de Milão.

As obras do pórtico estão previstas para serem finalizadas até junho de 2023. Uma verdadeira moldura para os três arranha-céus assinados por Isozaki, Hadid e Libeskind, o novo projeto tem autoria do escritório de arquitetura BIG – Bjarke Ingels Group e foi selecionado após um concurso internacional. Além da construção da ‘’porta monumental’’ apoiada por dois edifícios, a estrutura inclui um espaço público coberto e habitável, inserido em um contexto de grandes áreas verdes.

Com uma superfície de 53.500 metros quadrados, o projeto foi concebido para acomodar escritórios particulares e espaços públicos. A estrutura terá cerca de 140 metros de comprimento, caracterizada por uma fachada contínua coberta por painéis fotovoltaicos, amplos espaços internos e terraços panorâmicos em cascata no topo – que permitirão um panorama espetacular da cidade.

O arquiteto dinamarquês Bjarke Ingels explicou que se inspirou nas portas de acesso típicas de Milão, edifícios que marcam a entrada para espaços abertos, como o da Piazza Piemonte, na Piazza Duomo, e na entrada da Via Vittor Pisani. Historicamente, as estruturas de pórticos são utilizadas como elementos de conexão que marcam a transição e a continuidade dos espaços urbanos.

A escolha foi optar por dois edifícios semelhantes, mas não gêmeos, que não competiam em altura com as três torres, mas criam um diálogo harmonioso com a arquitetura já existente. Uma estrutura suspensa com a sua cobertura fixada ao solo por esbeltas colunas em aço, tem a função de pórtico invertido, que define os limites entre espaços públicos e privados, internos e externos.

Espetacular!

Ter Zaha Hadid, Libeskind e BIG,  é a junção perfeita para um projeto arquitetônico e urbano né?