Por Conteúdo_ – 08/12/2020

“A felicidade é o sentido e o propósito da vida, o único objetivo e a finalidade da existência humana”. Aristóteles-Filósofo grego

De acordo com o educador, escritor e filósofo, Mário Sérgio Cortella

“Uma vida com propósito é aquela em que eu entenda as razões pelas quais faço o que faço e pelas quais deixo de fazer.”

 

Um propósito de vida é o que direciona toda a nossa trajetória existencial. Ele se fundamenta em nossas crenças e valores. É ele que determina a que horas me levanto da cama, de que forma vou me vestir, o que tenho que fazer neste dia.

Segundo uma matéria feita pela WGSN, cada vez mais, as pessoas e também os produtos precisam de um propósito. Vejam:

· 64% dos consumidores afirmam escolher marcas por causa de sua posição em questões sociais

· 91% dos Millennials trocariam de marca por uma que defende uma causa

· Marcas reconhecidas por seu forte compromisso com o propósito cresceram duas vezes mais rápido do que outras nos últimos 12 anos

Esses números se encaixam com as previsões que a WGSN tem feito há alguns anos. E além disso eles querem saber em como isso condiz com nossa saúde mental e nossa necessidade de um propósito pessoal.

De acordo com uma palestra do psicoterapeuta cognitivo-comportamental Ian Martin, este assunto pode ser o gatilho para múltiplas crises de meia-idade, quando os indivíduos acham que estão chegando ao fim do propósito: a casa já comprada, o grande trabalho realizado, as crianças tinham … e agora?

Faz sentido, mas sabemos que não são apenas aqueles na casa dos 40 e 50 anos lutando com problemas de saúde mental, pois as taxas crescentes de depressão entre os Millennials, superam as de outros grupos geracionais.

Portanto, qualquer que seja a nossa idade, nossa busca por um propósito e significado pessoal está crescendo.

Na WGSN, eles identificaram uma tribo emergente de consumidores chamada Kindness Keepers (Guardiões da Bondade) que, impulsionados pela precarização da cultura do ódio, desigualdade de renda e pontos de vista intelectuais estreitos, estão lutando com empatia, ação local e, o mais importante para as marcas, com suas carteiras.

Os Kindness Keepers têm duas vezes mais probabilidade de investir em impacto social, e um terço dos jovens Kindness Keepers boicotaram marcas das quais compraram anteriormente devido a um desalinhamento de crenças.

O propósito é uma necessidade, e não uma palavra da moda. As pessoas sempre precisaram disso. Agora, as empresas também!

E você já sabe o seu propósito?