Por Conteúdo_ – 29/06/2021
Você sabe qual é a diferença entre uma casa e um lar?
A casa é apenas a construção, feita de tijolos e concreto, madeira ou qualquer outro material. Mas o lar consiste no ambiente onde as pessoas encontram conforto, acolhimento e pertencimento. O design afetivo busca justamente transformar uma casa em um lar!
Segundo o dicionário, afetivo é um adjetivo relativo a afeto ou afetividade, algo que denota afeição.
O design afetivo trata das sensações transmitidas através dos ambientes. Se faz sentir, faz sentido estar ali. Seja pelos móveis, revestimentos ou decoração, a soma de todos esses itens provoca reações nos seres que frequentam esses espaços, e é justamente nisso que o design afetivo está focado.
O segredo do design afetivo é a procura pelo equilíbrio, entre uma casa cheia de coisas e uma cara muito organizada. A casa não pode virar um amontoado de objetos pessoais que não agregam em nada à decoração, mas também não pode ser uma coisa “fria” que considerando apenas a estética do espaço.
Devemos trazer objetos pessoais para compor o ambiente, aplicando assim personalidade e afeto. Como a vida real não é perfeita, as imperfeições também fazem parte do design afetivo. Paredes imperfeitas, objetos usados e desgastados nos tornam humanos e mostram que os objetos e ambientes tem história.
Trata-se de uma maneira de se relacionar com o cômodo, inserindo propósito na decoração, ou seja, os objetos têm um porquê de estarem ali. Vai além do belo e do funcional, faz parte da vida e da história dos moradores.
Mas, porque o design afetivo interessa aos profissionais de arquitetura e design de interiores?
Em uma força de trabalho cada vez mais digital, ser mais humano será um cobiçado conjunto de habilidades. A nossa casa expressa quem somos, e os ambientes pode ajudar a contar a história dos moradores.
No Design Afetivo os espaços são humanizados e mudam conforme muda a vida do morador. Ele pode revelar coisas que sabemos ou até desconhecemos sobre nós mesmos. A nossa relação com os ambientes refletem muito o nosso interior e pode até ser uma via de transformação, renovação.
Um espaço ganha beleza e significado, quando incentiva a relação do usuário com os elementos dispostos, pois eles se associam a sentimentos e lembranças.
Por Conteúdo_ – 13/08/2020
Já falamos aqui sobre a Tendência Wellness, o uso de Fibras Naturais e sobre a Biofilia na decoração. Hoje vamos falar de uma outra macrotendência que também já vem seguindo com força a alguns anos, a Memória Afetiva, ou melhor, o Lar Afetivo.
Assim como nas matérias que citei acima, a memória afetiva também é uma maneira do ser humano se reconectar com suas origens e passar a ter a sensação de bem-estar e pertencimento na sua casa.
LAR
A primeira função de uma residência é ser o abrigo mais importante das nossas vidas e para esta residência se tornar um lar propriamente dito, ela precisa ter histórias para contar. O lar tem que ter a personalidade dos moradores, considerando suas memórias e seus afetos em uma decoração que gere identificação profunda e instantânea entre as pessoas e os ambientes.
Os ambientes devem refletir o gosto pessoal dos moradores, ter a sua essência, transmitindo emoções e memórias.
COMO FAZER O LAR AFETIVO
Para fazer uma decoração com memória afetiva, você pode ir construindo aos poucos, de uma forma orgânica, usando peças de família, móveis antigos, fotos e objetos adquiridos em viagens e experiências ao longo da vida. Espalhe estas peças pela casa, destaque algumas em lugares especiais, com uma iluminação diferente, numa parede ou aonde achar mais a sua “cara”. Isso vai fazer a sua decoração parecer única, uma extensão de você mesmo.
