Por Conteúdo_ – 23/11/2020
Na matéria de hoje, batemos um papo com a arquiteta Anna Loyola (@euannaloyola), e ela nos contou um pouco sobre o seu lindo trabalho.
Anna, você divide seu trabalho entre Curitiba e São Paulo. Nota diferenças no programa de necessidades dos projetos das duas cidades?
“Sim divido o meu trabalho em 2 escritórios, o que me agrega muito.
Pois me atualizo muito em São Paulo, em novos produtos e locais que frequento com novas referências.
Em São Paulo atendo muito corporativo e há uma tendência em transformar os ambientes principalmente no período de pandemia que estamos vivendo.
São Paulo se prepara rapidamente para que os locais estejam protegidos e possam voltar a funcionar.
Curitiba há um atendimento super personalizado residencial e comercial.
Sim há diferenças entre as duas cidades, porem procuro agregar o know how atualizado de São Paulo em Curitiba , fazendo uma conexão entre tendências !
Sinto-me privilegiada e capaz para atender ambas cidades.”
Você é arquiteta, e faz um trabalho lindo com projetos onde tem muita arte envolvida. Conte como começou esta sua relação com a arte.
“Minha relação com a arte vem desde que criança, meu pai sendo arquiteto sempre nos levou em museus e galerias.
Isto seguiu sempre como uma conexão interna. Cada viagem que faço sinto necessidade de conhecer novos museus e galerias.
Preciso da arte para ver o mundo e ter contato com minha própria personalidade.
Como se a arte fosse uma extensão da minha alma trazendo luz , cor e novas formas.”
Na hora de iniciar um projeto, você já faz ele pensado em uma arte específica ou a escolha da obra é feita no final do projeto?
“O projeto se une com a arte e com o cliente ao mesmo tempo.
Sinto se o cliente tem um perfil mais contemporâneo, presto atenção nos hobbies, vou no detalhe da personalidade.
Quando este perfil está identificado, já deixo os espaços pensados para que recebam a arte.
Inclusive no projeto luminotécnico traço linhas que acompanham a arte, seja na parede, uma escultura ou uma instalação.”
A maior parte dos seus clientes são pessoas que gostam de arte, ou você acaba introduzindo este “novo” gosto na vida deles?
“A maioria dos meus clientes são pessoas que apreciam arte, já tem em suas casas obras de artistas, e outras me procuram para iniciar uma coleção, sempre respeitando os limites de investimento dos clientes.
Uma coleção a ser iniciada não precisa ser necessariamente com artistas já renomados, há muitos artista em expansão.
Por isso meu conhecimento em novos artistas e contato com galerias é constante.”
Você participou da primeira Edição do Design Show C_. O que achou desta nova forma de mostrar os projetos dos profissionais e os produtos das empresas? Como foi a sua experiência ?
“A participação foi um grande desafio para nós, criar um ambiente totalmente virtual e ao mesmo tempo mantendo nosso estilo.
Foi ótimo pois tivemos liberdade de espaço e materiais.
Construímos nosso conceito dentro de novas tendências de convívio e arquitetura e pudemos acessar muitas pessoas mostrando nossa identidade.”
Para conhecer o projeto da Anna para o Design Show C_ Ed. 1, clique aqui!
